Thursday, July 22, 2010

constant new aquisition/updating.






Nasci numa cidade pequenina, chamada Humaita, no interior do
RS, onde a poeira vermelha matizava meu cabelo loiro-extremo (!) ao termino de um dia de brincadeiras...
falavamos em alemao com os avos, mas aos poucos fui trocando para a lingua dos amigos e ao entrar na escola o portugues era a lingua primeira e a compreensao permanecia no alemao e no portugues.. No Educandario Nossa Sra da Assuncao nao so aprendi a marchar e carregar a bandeira, a tocar flauta e cantar o hino nacional, mas tambem de que escrever com a mao esquerda era coisa do diabo!! (sinistra). A partir de tao cedo descobri que tudo posso fazer com a mae esquerda, mas escrever e com a direita!

Havia ganho um acordeon onde, a contragosto tive minha iniciacao musical ( queria mesmo era um piano mas naquele vilarejo nem prof de piano tinha... pedi ao pai que trocasse a gaita por uma maquina de escrever!)

.... cresci mudando de cidade (numa delas tentei convencer meu pai a me dar um piano ao qual ele retrucou: quando tiveres condicoes voce mesma comprara pois ate la sempre havera algo pelo qual vais querer trocar...) ; a medida que minha aquisicao de conhecimento exigia escolas maiores e mais preparadas para a ambicao academica do meu progenitor - meus pais sempre preocupados em deixar aos filhos a heranca do conhecimento - que segundo seu olhar visionario, era a unica que nao tinha como ser perdida...

On doing it, in this way, my father taught me not to be afraid on restartings.

I never stopped on just one city or one land! I realize it,only now, (!) that my story goes transcontinentally and on each space I keep engaging on new acquisitions, not only on continuum education in my specialty, but also socio-culturally. New friends, new acquaintances, new dimensions on the same topic!

What I do really like, on looking back in time, that even getting homesick I never gave up the idea of being me the only one responsible for what I crave for: new approaches, new horizons.


Recentemente fui comunicada pelo meu medico que a tal homeostase, da qual sempre me orgulhei muito, estava fragilizada. Depois de alguns esperneios, muito medo de perder a qualidade de vida da qual sempre me orgulhei tanto, escutei algumas pessoas que muito quero bem. Duas delas me marcaram pela realidade expressa: minha nora Carlinha me dizendo que eu sei que posso dar conta, e que nao ha problema nenhum em eu ficar triste, com raiva, enfim SENTIR a dor da perda da integridade homeostatica, ir a luta e usar da minha resiliencia. Ja do meu filho veio a seguinte frase - "a biografia e tua, e so tu pode escrever ou reescreve-la"!"A presenca de outros serve para atenuar, mas nao resolve".
And that's the reality show of living a life: it is your life, you cannot rely upon somebody expecting the ones you love could solve your health problems. It's all upon your shoulder!
Envelhecer/morrer aos poucos para finalmente esvanecer-se e "queimar a rede neural inundada de marcas/registros de uma vida", e um processo solitario. O matiz do outro, que coloriu minha historia de vida ficara fragmentado e disperso no relacionamento feito ao longo dessa tragetoria. Mas a forma sui generis com a qual montei minha biblioteca do conhecimento, essa dissipar-se-a na quebra das ligacoes O2/N/H/C...
Meanwhile, re- writing, re - consolidating some memories, re - starting some ways of looking through the glasses (yeah this is gonna be another outfit of my reality!) will keep me busy ...
Outside it's all cover by the snow, but the sun is shinning... and not far away in time, the re-start of a new season signalizes that the four seasons are part of our world, spinning around, as well as in our span of life...



No comments:

Post a Comment